O Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos – CPPI FUNEAS, em Piraquara, recebeu na quinta-feira (10), um importante equipamento que será aliado nas pesquisas, e principalmente na segurança dos técnicos que manipulam os materiais biológicos durante os experimentos.

A nova cabine de segurança biológica foi recebida através do acordo de Cooperação Técnica celebrado entre a FUNEAS e Secretaria da Saúde do Paraná, com o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, que mantém nesta parceria alguns programas de pesquisas em andamento em diversas áreas, inclusive sobre a Covid-19.

O diretor geral do CPPI Rubens Gusso disse que este é um importante equipamento para atividades do controle de qualidade biológico, principalmente em ensaios com animais de experimentação.

“O equipamento é utilizado para manipulação de amostras biológicas contendo vírus, bactérias, fungos e outros germes, que proporciona mais segurança para o operador, pois possui um fluxo laminar de ar, que direciona para um filtro específico, protegendo tanto o operador como a amostra, ou o material que está sendo trabalhado”, explicou.

O diretor-presidente da FUNEAS, Marcello Machado, reforçou que o equipamento recebido será somado aos equipamentos existentes na unidade e contribuirá para aumentar a capacidade produtiva do polo fabril do CPPI, pois gera mais segurança tanto para o pesquisador, quanto na qualidade da amostra.

“A parceria entre o CPPI-FUNEAS e o Instituto Pelé Pequeno Príncipe se iniciou nesta atual gestão e tem o aval do Secretário da Saúde Beto Preto, que desde o início deste grande projeto, apoiou e incentivou as entidades no desenvolvimento das pesquisas, que hoje já apresentam importantes resultados”, enfatizou o presidente.

Em 2021 o CPPI – FUNEAS já havia recebido, através da mesma parceria 02 balanças de precisão, 02 mesas de inox e 01 exaustor para ventilação na área laboratorial, 01 cabine de segurança biológica, que já estão em operação na unidade.

Projetos em desenvolvimento – Atualmente, as entidades estão desenvolvendo em conjunto dois projetos de produção industrial e validação de F(ab’)2 na neutralização de SARS-CoV-2.

Em outro projeto, está sendo estudada uma vacina terapêutica contra um câncer, resistente à quimioterapia e inelegível à radioterapia, Carcinoma de córtex adrenal do Sul e Sudeste do Brasil.

Também em fase de produção, as entidades desenvolvem o soro equino e abastecem os serviços de imunização com testes rápidos para detecção de SARS-CoV-2 e imunoglobulinas humanas.