Com 12,08% aplicados em Saúde, Paraná ampliou serviços à população em 2016 08/03/2017 - 10:00

O Governo do Estado aplicou R$ 3,3 bilhões em ações e serviços de saúde em 2016, o que equivale a 12,08% das receitas correntes líquidas estaduais (R$ 27,4 bilhões). Com o montante, a secretaria estadual da Saúde pôde ampliar a oferta de serviços à população, como a realização do mutirão de cirurgias e a aplicação pioneira da vacina contra a dengue.

Os dados foram apresentados à comissão de saúde da Assembleia Legislativa do Paraná nesta terça-feira (7). “Conseguimos executar 98,85% do orçamento anual da saúde e com isso impactar positivamente nos serviços oferecidos à população.

Números como estes provam a prioridade que a saúde tem no atual governo”, afirmou o diretor-geral da secretaria da Saúde, Sezifredo Paz. Acompanhado de superintendentes e técnicos da área, o diretor detalhou aos deputados a aplicação dos recursos no relatório do 3º quadrimestre e acumulado do ano. A ampliação do Mutirão Paranaense de Cirurgias foi um dos pontos destacados. Em 16 meses de mutirão foram realizados 66 mil procedimentos que não são de emergência, como catarata, cirurgias ginecológicas, ortopédicas, entre outras.

 “Em agosto de 2016, quando completamos um ano de mutirão, já havíamos superado em 50% a meta inicial, chegando a 45 mil procedimentos. No terceiro quadrimestre, foi possível realizar mais 21 mil cirurgias e tirar da fila milhares de pessoas que aguardavam pela operação”, disse o diretor. A meta inicial era realizar 30 mil cirurgias no período de um ano. Em 2015 e 2016 o mutirão foi realizado exclusivamente com recursos do tesouro estadual. Para 2017, a secretaria pretende continuar com a oferta desses procedimentos para reduzir drasticamente a fila de espera, mas neste ano já será possível também contar com recursos do Governo Federal, como já foi anunciado pelo Ministério da Saúde. PARANÁ URGÊNCIA – Outro resultado importante destacado no encontro foi a redução da mortalidade por causas externas (11,7%) e da mortalidade por doenças cardiovasculares (6,1%), fruto do fortalecimento da Rede Paraná Urgência. “A ampliação do serviço aeromédico, com a inclusão de helicópteros exclusivos da saúde em Londrina e Maringá, contribuíram para os bons índices.

Nossa intenção é manter e ampliar esse serviço fundamental para o atendimento de cidadãos em situação de urgência e emergência”, defendeu Sezifredo. VIGILÂNCIA – A aplicação da primeira dose da vacina da dengue foi apresentada como um dos destaques da área de vigilância. “A decisão de incorporar a vacina como estratégia de combate à dengue foi definida pela grave epidemia enfrentada no Estado entre 2015 e 2016. A boa situação financeira do Paraná permitiu que incorporássemos essa importante ferramenta”, disse.

A segunda etapa da campanha está sendo realizada até o dia 31 de março nos 30 municípios que concentram 80% dos casos de dengue no Paraná. MÃE PARANAENSE – Um dos resultados também expressivo foi a confirmação de redução do coeficiente de mortalidade materno-infantil no Estado. Dados preliminares apontam uma redução de 40% na mortalidade materna e de 13% na mortalidade infantil, o que representa cerca de 500 mães e bebês salvos pelas ações voltadas à gestantes e bebês. “São números que nos orgulham e que mostram o êxito da implantação da Rede Mãe Paranaense em todo Paraná”, disse Sezifredo. A apresentação do relatório quadrimestral foi presidida pelo deputado Dr. Batista e acompanhada pelos deputados Tercílio Turini, Nelson Luersen, Márcio Pacheco, Marcio Pauliki, Evandro Araújo e Nereu Moura.

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