Chuvas diárias demandam cuidados redobrados com a dengue 17/01/2018 - 15:30

As constantes chuvas ocorridas no Paraná nas últimas semanas aliadas às temperaturas elevadas exigem mais cuidado com o Aedes aegypti. O mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya utiliza focos de água parada para se reproduzir.

Portanto, é necessária a vistoria constante de quintais das residências, empresas e outros locais para eliminar qualquer acumulo de água que possa facilitar o desenvolvimento do vetor. “Não cansamos de reforçar que a melhor maneira de evitar a dengue e as outras doenças que também podem ser transmitidas pelo Aedes é por meio da eliminação de possíveis criadouros para o mosquito.

Nosso apelo se estende a toda população do Estado para que cuidem de suas casas e alertem vizinhos e colegas sobre a situação”, fala a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), Júlia Cordellini. De acordo com o coordenador da Sala de Situação em Saúde da Sesa, Raul Bely, a situação está sob controle no Estado, mas os cuidados não devem parar. De agosto de 2017 até esta terça-feira (16), foram confirmados 385 casos.

No mesmo período, foram registrados sete casos de chikungunya e nenhum de zika. Desde o início de 2017, também não foi registrada nenhuma morte pelas doenças no Paraná. Os municípios com maior número de casos confirmados são: Maringá (141), Foz do Iguaçu (39) e Cambé (20). Os municípios de Tamboara e Itaipulândia têm as maiores incidências do vírus, apresentando de 100 a 300 casos a cada 100 mil habitantes. “Com o calor, o mosquito também se desenvolve mais rápido.

Por isso a limpeza dos jardins, varandas e qualquer espaço aberto deve ocorrer, no mínimo, a cada sete dias. Em 10 minutos já é possível eliminar os criadouros e evitar que a dengue esteja em sua própria casa”, ressalta Bely.

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