Centro Hospitalar de Reabilitação vai ampliar oferta de serviços 09/03/2017 - 10:00

A partir de segunda-feira (13), o Centro Hospitalar de Reabilitação (CHR), em Curitiba, passa a oferecer um novo conjunto de serviços na área de reabilitação motora e auditiva. A ideia é absorver a demanda de pacientes atendidos pela Associação Paranaense de Reabilitação (APR), entidade de direito privado prestadora de serviços no SUS Curitiba.

A medida é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Curitiba, gestora da rede de saúde municipal. O objetivo é garantir a continuidade da assistência aos usuários. Atualmente, o atendimento está suspenso devido a uma greve de funcionários contratados pela APR. Além disso, a entidade não cumpre o contrato firmado com a Prefeitura de Curitiba para atendimento como Centro Especializado em Reabilitação Nível 3, conforme havia sido habilitada pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, o Estado colocará à disposição toda a estrutura física e de recursos humanos para manter o atendimento normal dos pacientes. “Trata-se de uma medida emergencial para evitar que haja prejuízo ao tratamento dos usuários. Por isso, vamos contratar novos profissionais e buscar soluções para iniciar o trabalho o mais breve possível”, assegurou.

Para Caputo Neto, o que vai acontecer é uma mudança administrativa. “A Prefeitura fará um contrato de gestão com a nossa Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Funeas-PR). Contudo, o local de atendimento não vai mudar, visto que o CHR já cedia o espaço para o atendimento prestado pela APR”, explicou.

Com a formalização deste contrato, a prefeitura fará o repasse de recursos à Funeas-PR por meio da produção ambulatorial apresentada, ou seja, consultas, exames e procedimentos realizados. O Estado também fará um aporte de recursos extras para custear o funcionamento do serviço.

“Firmamos uma parceria com o Governo do Estado para que os pacientes não fiquem desassistidos. Além disso, vamos adotar medidas judiciais cabíveis contra a APR por não cumprir o contrato com a prefeitura e deixar de atender os pacientes”, afirma o a secretário municipal da Saúde de Curitiba, João Carlos Baracho. O secretário lembra que a greve de funcionários da APR, por falta de pagamentos de salários, decorre de problemas internos da entidade, já que os repasses referentes a serviços prestados e comprovados estão em dia.

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