Saúde tem estoque de vacinas para enfrentar febre amarela 01/02/2019 - 14:40
Em coletiva na manhã desta quarta-feira (30), a Secretaria da Saúde confirmou que enviou reforço de doses de vacinas contra a febre amarela a todas as 22 Regionais de Saúde do Paraná. De acordo com o diretor geral da SESA, Nestor Werner Junior, todas as unidades estão abastecidas e a secretaria dispõe de um estoque estratégico de 300 mil doses para qualquer eventualidade.
A faixa etária recomendada para vacinação é de 9 meses a 59 anos. Desde julho do ano passado todo o Paraná é área com recomendação de vacinação. O foco urgente, no entanto, é intensificar a imunização nos sete municípios da 1ª Regional (Litoral) e nos 29 da 2ª Regional (Região Metropolitana de Curitiba), por estarem mais próximos ao Estado de São Paulo, onde a confirmação de circulação do vírus da febre amarela é mais antiga.
No Paraná foi confirmado apenas um caso da doença nesta terça-feira (29). O jovem de 21 anos está no Hospital Regional do Litoral e apresenta um quadro moderado e estável. A SESA também confirmou a notificação de outros 29 casos, que estão sob investigação.
“O grande número de notificações não deve assustar a população, porque revela que o trabalho de vigilância está sendo feito”, comenta o diretor do Centro Epidemiológico do Paraná, João Luís Crivellaro. A SESA também criou o Centro de Operações em Emergências em Saúde (Coes) para monitorar a febre amarela e traçar as estratégias de enfrentamento da doença.
A população de maior risco à exposição ao vírus da febre amarela é a que reside em áreas rurais, de matas ou que costume frequentar áreas silvestres, tanto por trabalho quanto esporadicamente por turismo. Só devem tomar vacina quem nunca foi vacinado, já que a imunização é feita com apenas uma dose em qualquer época da vida.
Estratégias para enfrentamento da febre amarela
Ações já realizadas
- Intensificação da vacinação – com foco nas 1ª e 2ª Regionais de Saúde (Paranaguá e Curitiba). A mobilização começou já no início de janeiro, em função do registro de casos da doença em São Paulo, especialmente nas matas que fazem divisa com o Estado do Paraná, e da possível circulação do vírus nos municípios vizinhos.
- Videoconferências com áreas técnicas das 22 Regionais de Saúde – com alertas para a importância da vacinação e capacitação dos agentes de saúde para identificar riscos.
Dia 22 de janeiro – Técnicos da Vigilância da Secretaria Municipal de Saúde de Antonina, num trabalho de intensa busca, encontraram três macacos mortos. No mesmo dia, a Secretaria da Saúde do Estado coletou material para enviar para laboratórios e foi feito contato com a Secretaria do Meio Ambiente recomendando atenção e controle nas áreas de parques e áreas de mata próximas a Antonina e em todo o Litoral.
Dia 25 de janeiro – Exames confirmaram a presença do vírus da febre amarela em dois macacos encontrados mortos na localidade de Mato Queimado, região de Antonina.
Dia 26 de janeiro – Duas grandes ações foram realizadas no Litoral do Paraná.
Em Matinhos, uma reunião com integrantes da 1ª Regional de Saúde e Secretários Municipais de Saúde dos sete municípios do Litoral. Objetivo: Reforçar a importância das ações de vacinação e outras medidas preventivas de informação e capacitação dos técnicos.
Em Antonina – O município já havia programado uma mobilização para vacinar a população. A SESA reforçou e apoiou este trabalho com profissionais, insumos, orientação aos profissionais de saúde e material de comunicação. A orientação foi a realização de busca ativa de pessoas não vacinadas especialmente em comunidades de difícil acesso, onde a circulação do vírus é mais provável.
Dia 28 de janeiro – Implantação do COES – Centro de Operações em Emergências em Saúde. Grupo multidisciplinar para acompanhar, orientar, compilar dados, repassar informações transparentes e seguras, apoiar municípios com informações técnicas. O Coes têm profissionais do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Urgência e Emergência, Atenção Básica, Lacen, Vigilância em Saúde e Comunicação.
Dia 29 de janeiro – Grupo técnico da SESA foi novamente ao Litoral. Em Paranaguá – 1ª Regional de Saúde – foi criado o Coes regional e, em Antonina, foram reforçadas as estratégias de enfrentamento da doença.
Neste esforço concentrado, Antonina vacinou 3.276 pessoas (dados de 29/1).
Dia 29 de janeiro - Confirmado o primeiro caso de febre amarela no Paraná. Um jovem de 21 anos, que nunca havia sido vacinado. O caso foi identificado no sábado, quando uma força tarefa da SESA foi ao Litoral. O jovem está internado e o estado de saúde dele é bom.
O último caso de febre amarela urbana no Brasil ocorreu em 1942 no Acre.
Nos últimos 10 anos foram registrados no Paraná 8 casos de febre amarela – sendo 2 autóctones e 6 importados.
Alerta para a população:
Independentemente da situação vacinal, que façam uso de medidas de proteção individual, tais como repelente, telas em janela, mosquiteiros, calças compridas, blusas com manga comprida e evitem deslocamentos para áreas de risco.
A faixa etária recomendada para vacinação é de 9 meses a 59 anos. Desde julho do ano passado todo o Paraná é área com recomendação de vacinação. O foco urgente, no entanto, é intensificar a imunização nos sete municípios da 1ª Regional (Litoral) e nos 29 da 2ª Regional (Região Metropolitana de Curitiba), por estarem mais próximos ao Estado de São Paulo, onde a confirmação de circulação do vírus da febre amarela é mais antiga.
No Paraná foi confirmado apenas um caso da doença nesta terça-feira (29). O jovem de 21 anos está no Hospital Regional do Litoral e apresenta um quadro moderado e estável. A SESA também confirmou a notificação de outros 29 casos, que estão sob investigação.
“O grande número de notificações não deve assustar a população, porque revela que o trabalho de vigilância está sendo feito”, comenta o diretor do Centro Epidemiológico do Paraná, João Luís Crivellaro. A SESA também criou o Centro de Operações em Emergências em Saúde (Coes) para monitorar a febre amarela e traçar as estratégias de enfrentamento da doença.
A população de maior risco à exposição ao vírus da febre amarela é a que reside em áreas rurais, de matas ou que costume frequentar áreas silvestres, tanto por trabalho quanto esporadicamente por turismo. Só devem tomar vacina quem nunca foi vacinado, já que a imunização é feita com apenas uma dose em qualquer época da vida.
Estratégias para enfrentamento da febre amarela
Ações já realizadas
- Intensificação da vacinação – com foco nas 1ª e 2ª Regionais de Saúde (Paranaguá e Curitiba). A mobilização começou já no início de janeiro, em função do registro de casos da doença em São Paulo, especialmente nas matas que fazem divisa com o Estado do Paraná, e da possível circulação do vírus nos municípios vizinhos.
- Videoconferências com áreas técnicas das 22 Regionais de Saúde – com alertas para a importância da vacinação e capacitação dos agentes de saúde para identificar riscos.
Dia 22 de janeiro – Técnicos da Vigilância da Secretaria Municipal de Saúde de Antonina, num trabalho de intensa busca, encontraram três macacos mortos. No mesmo dia, a Secretaria da Saúde do Estado coletou material para enviar para laboratórios e foi feito contato com a Secretaria do Meio Ambiente recomendando atenção e controle nas áreas de parques e áreas de mata próximas a Antonina e em todo o Litoral.
Dia 25 de janeiro – Exames confirmaram a presença do vírus da febre amarela em dois macacos encontrados mortos na localidade de Mato Queimado, região de Antonina.
Dia 26 de janeiro – Duas grandes ações foram realizadas no Litoral do Paraná.
Em Matinhos, uma reunião com integrantes da 1ª Regional de Saúde e Secretários Municipais de Saúde dos sete municípios do Litoral. Objetivo: Reforçar a importância das ações de vacinação e outras medidas preventivas de informação e capacitação dos técnicos.
Em Antonina – O município já havia programado uma mobilização para vacinar a população. A SESA reforçou e apoiou este trabalho com profissionais, insumos, orientação aos profissionais de saúde e material de comunicação. A orientação foi a realização de busca ativa de pessoas não vacinadas especialmente em comunidades de difícil acesso, onde a circulação do vírus é mais provável.
Dia 28 de janeiro – Implantação do COES – Centro de Operações em Emergências em Saúde. Grupo multidisciplinar para acompanhar, orientar, compilar dados, repassar informações transparentes e seguras, apoiar municípios com informações técnicas. O Coes têm profissionais do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Urgência e Emergência, Atenção Básica, Lacen, Vigilância em Saúde e Comunicação.
Dia 29 de janeiro – Grupo técnico da SESA foi novamente ao Litoral. Em Paranaguá – 1ª Regional de Saúde – foi criado o Coes regional e, em Antonina, foram reforçadas as estratégias de enfrentamento da doença.
Neste esforço concentrado, Antonina vacinou 3.276 pessoas (dados de 29/1).
Dia 29 de janeiro - Confirmado o primeiro caso de febre amarela no Paraná. Um jovem de 21 anos, que nunca havia sido vacinado. O caso foi identificado no sábado, quando uma força tarefa da SESA foi ao Litoral. O jovem está internado e o estado de saúde dele é bom.
O último caso de febre amarela urbana no Brasil ocorreu em 1942 no Acre.
Nos últimos 10 anos foram registrados no Paraná 8 casos de febre amarela – sendo 2 autóctones e 6 importados.
Alerta para a população:
Independentemente da situação vacinal, que façam uso de medidas de proteção individual, tais como repelente, telas em janela, mosquiteiros, calças compridas, blusas com manga comprida e evitem deslocamentos para áreas de risco.