Funeas implanta sistema que facilitará o atendimento no Hospital Regional do Norte Pioneiro 07/02/2020 - 16:48

Por Guilherme Lara da Rosa 

A tecnologia apresentou avanços imensuráveis ao setor da saúde e isso é possível analisar a partir de uma comparação entre os dias atuais e uma década atrás, por exemplo. O Sistema de Gestão da Assistência de Saúde do SUS (GSUS), desenvolvido pela Companhia de Informática do Paraná (Celepar) em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, tem como propósito disponibilizar mecanismos de gestão dos serviços de assistência de saúde ambulatorial e hospitalar. Quer dizer, o sistema aparece com o intuito de extinguir o uso do papel e caneta quando for, por exemplo, necessário cadastrar um novo paciente, abrir prontuários, checar informações, controlar agendas médicas, entre outras funcionalidades de uma unidade hospitalar.

Médico cadastra paciente no sistema GSUS

Em outubro do ano passado, a Funeas promoveu o 2º encontro de diretores de unidades hospitalares, e o sistema GSUS foi colocado em pauta pela equipe da Fundação. Para o presidente da Funeas, Marcello Augusto Machado, “a meta é que todos os hospitais mantidos pela Fundação estejam manipulando o sistema até o primeiro semestre deste ano em 90% de seus setores hospitalares”. E o Hospital Regional do Sudoeste já cumpriu esse objetivo.

Agora é a vez do Hospital Regional do Norte Pioneiro receber o sistema. O HRNP fica em Santo Antônio da Platina, um município com cerca de 50 mil habitantes e localizado a 370 km de Curitiba. Segundo Ana Cristina Micó, diretora da unidade, o sistema ajudou, inclusive, na redução da fila de espera para cirurgias. Com o GSUS não há mais a necessidade de preencher o TFD, ou seja, a guia utilizada para tratamento fora de domicílio para, enfim, haver o deslocamento do usuário até a unidade onde realizará o procedimento cirúrgico. Em outras palavras, assim que o município avaliar que o caso é cirúrgico, será através do Sistema de Gestão da Assistência de Saúde do SUS que a equipe administrativa poderá agendar a avaliação cirúrgica eletiva no HRNP e encaminhar o paciente para os devidos procedimentos.

FUNCIONALIDADE

Antes do GSUS chegar ao HRNP, a unidade utilizava outro sistema para realizar os procedimentos administrativos. Com a chegada do dispositivo, servidores relatam que agora a forma de preencher os dados dos pacientes, a título de exemplo, é mais intuitiva. A técnica administrativa responsável pela recepção da unidade, Ana Flávia de Carvalho, que trabalha no local há um mês, diz que o GSUS “é melhor e mais rápido”; o que faz muita diferença num hospital: agilidade.  Contudo, é claro que a plataforma influencia na vida dos pacientes que chegam aos hospitais todos os dias. Como citado acima, a agilidade pode ser crucial em certos casos; a saúde anda lado a lado com o tempo. Letícia Tonet é uma das pacientes do HRNP que sentiu a diferença do atendimento com o novo sistema. A auxiliar administrativa conta que teve seu primeiro filho na unidade em 2015, quando ainda não havia sido implantado o GSUS, e o segundo nasceu há poucos meses, logo depois que o sistema fazia parte do hospital. Tonet ainda diz que “a diferença entre ambos os períodos é clara”, já que sentiu isso na pele – literalmente.

Funcionárias do HRNP

SETORES

O Sistema de Gestão da Assistência de Saúde do SUS foi introduzido no HRNP em meados de outubro de 2019, e os setores que utilizam o software já apresentam melhorias; os setores são o ambulatório, de internação, faturamento e farmácia. De acordo com a diretora geral da unidade Ana Cristina Micó agora, com o GSUS, o setor administrativo possui a ficha clínica dos pacientes no prontuário eletrônico, há maior agilidade na internação “por não ser um sistema difícil de operacionalizar” e, além disso, os relatórios são gerados em tempo real.

Todavia, de acordo com o diretor administrativo da unidade, Bruno Dias Moreira, após a Funeas ter fornecido mais computadores para a unidade, houve outras melhorias: “Agora, somos mais ágeis nos processos e cadastros de pacientes, além disso, houve uma redução considerável de impressões”, conclui o diretor.

O único hospital mantido pela Funeas que ainda não possui o GSUS é o Hospital Estadual Lucy Requião de Mello e Silva, que fica em Guaraqueçaba. De acordo com o presidente da Funeas, Marcello Augusto Machado, a previsão é de que no primeiro semestre de 2020 a unidade já esteja trabalhando com o sistema.


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